A Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) divulgou uma pesquisa intitulada “Taxa Rosa: Por que é mais caro ser mulher?”, que busca entender e analisar os motivos pelos quais produtos e serviços destinados ao público feminino frequentemente apresentam preços superiores em comparação aos direcionados ao público masculino.
O estudo, que tem como objetivo lançar luz sobre a questão da desigualdade de gênero no mercado de consumo, examina uma variedade de itens, incluindo vestuário, produtos de higiene pessoal, serviços de beleza, entre outros. A pesquisa aponta que, em muitos casos, produtos semelhantes ou idênticos são vendidos com preços diferentes, apenas pela diferença de gênero a que se destinam.
O fenômeno conhecido como "Taxa Rosa" refere-se ao custo adicional que as mulheres têm de arcar, simplesmente por adquirirem produtos que são comercializados especificamente para elas. A pesquisa do Procon de Juiz de Fora visa a identificar essas discrepâncias e promover uma discussão sobre as práticas de precificação no comércio.
A iniciativa também se propõe a conscientizar os consumidores e as consumidoras sobre a importância de observar e questionar as diferenças de preços, além de incentivar as empresas a reverem suas políticas de precificação. O Procon espera que a pesquisa possa contribuir para a redução das desigualdades e promover um mercado mais justo e equitativo para todos.
A divulgação dos resultados da pesquisa "Taxa Rosa: Por que é mais caro ser mulher?" é um passo importante na luta contra as discrepâncias de preços baseadas em gênero e reforça o compromisso do Procon de Juiz de Fora com a defesa dos direitos dos consumidores.
Reflexão sobre o comportamento ideal:
Em um mundo ideal, o comportamento do mercado e dos consumidores seria pautado pela equidade e justiça. As empresas adotariam práticas de precificação transparentes e não discriminatórias, baseando-se na qualidade e nos custos de produção, e não no gênero do público-alvo. Os consumidores, por sua vez, estariam atentos e engajados, questionando e combatendo práticas injustas, e optando por apoiar negócios que demonstram responsabilidade social e respeito pela igualdade de gênero. A conscientização coletiva e a ação proativa são fundamentais para construir uma sociedade mais justa, onde o custo de viver não seja influenciado pelo gênero de uma pessoa.
Fonte : Prefeitura de Juiz de Fora