O uruguaio Segundo Villadoniga, apesar de ser o jogador estrangeiro com mais gols na história do Club de Regatas Vasco da Gama, com um impressionante registro de 83 bolas na rede em apenas 116 jogos, parece ter sido relegado ao esquecimento pelos torcedores e pela mídia esportiva brasileira. O ex-jogador, que brilhou nos gramados durante sua passagem pelo clube carioca, não é frequentemente lembrado nas discussões sobre os grandes ídolos do time, nem é citado com a devida reverência quando se fala dos maiores artilheiros que já vestiram a camisa vascaína.
A trajetória de Villadoniga no Vasco foi marcada por uma habilidade incomum e uma capacidade goleadora notável, que o colocaram no topo da lista de artilheiros estrangeiros do clube. No entanto, sua história parece ter sido ofuscada com o passar dos anos, talvez pela distância temporal ou pela falta de registros audiovisuais que perpetuassem suas façanhas. A ausência de uma comunicação eficaz e de uma cultura de preservação da memória esportiva também podem ter contribuído para que seu legado não fosse tão celebrado quanto merecia.
Apesar disso, os números e as atuações de Villadoniga falam por si só. Seus gols foram fundamentais em diversas campanhas vitoriosas do Vasco, e sua técnica e visão de jogo eram exaltadas por companheiros de equipe e adversários da época. Aqueles que tiveram o privilégio de vê-lo jogar frequentemente o descrevem como um atleta de rara inteligência tática e um verdadeiro maestro dentro das quatro linhas.
A história de Segundo Villadoniga, portanto, é um lembrete de que o futebol é feito não só de troféus e títulos, mas também de memórias e reconhecimento. Enquanto o Vasco da Gama e seus torcedores continuam a celebrar seus heróis contemporâneos, talvez seja o momento de resgatar do esquecimento a figura deste craque uruguaio, que tanto contribuiu para o legado do clube e que merece um lugar de honra na galeria de lendas vascaínas.
Fonte: globoesporte.com