O Rio de Janeiro despede-se de uma de suas vozes mais emblemáticas do carnaval. O corpo de Quinho do Salgueiro, cantor e intérprete de alguns dos sambas mais populares da festividade, está sendo velado hoje. O artista, que emprestou seu talento à escola de samba Acadêmicos do Salgueiro por várias décadas, faleceu na última quarta-feira, aos 66 anos, deixando um legado de alegria e paixão pela cultura do samba.
Conhecido por sua voz potente e interpretações marcantes, Quinho tornou-se uma figura querida não apenas entre os componentes da escola de samba que representava, mas por todos os amantes do carnaval carioca. Sua morte repentina causou grande comoção no mundo do samba, onde era visto como um verdadeiro baluarte.
A cerimônia de despedida acontece em clima de tristeza e homenagens. Sambistas de diversas gerações, familiares, amigos e fãs comparecem para prestar suas últimas homenagens ao artista que, com sua voz, deu vida a sambas que se tornaram hinos nas avenidas do samba. A emoção toma conta do ambiente, onde as cores e o brilho do carnaval dão lugar a um respeitoso silêncio, pontuado apenas por canções que relembram a trajetória de Quinho.
A escola de samba Acadêmicos do Salgueiro, onde Quinho foi voz principal por anos, emitiu uma nota lamentando profundamente a perda e destacando a importância do cantor para a agremiação e para o samba carioca. A presidência da escola e outros membros proeminentes estão presentes no velório, garantindo que o legado de Quinho seja honrado e lembrado.
A causa da morte do cantor não foi divulgada, mas a notícia de seu falecimento se espalhou rapidamente, gerando uma onda de tributos nas redes sociais e entre comunidades de sambistas. A contribuição de Quinho para a cultura do carnaval e para a música brasileira será eternamente celebrada, e seu nome permanecerá como sinônimo de dedicação e amor ao samba.
Fonte: G1