À medida que o Brasil enfrenta uma série de ondas de calor, a expectativa para a chegada do verão de 2023 é cercada de atenção. A estação mais quente do ano tem início previsto para o dia 21 de dezembro, marcando o solstício de verão no hemisfério sul. No entanto, as temperaturas elevadas que têm sido registradas antes mesmo do início oficial da estação podem ser um prenúncio do que está por vir.
Meteorologistas apontam que o fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve ter um papel significativo no clima durante o verão. A presença deste fenômeno costuma estar associada a alterações nos padrões de chuva e temperatura em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil.
Com o El Niño influenciando as condições climáticas, é esperado que as temperaturas se mantenham acima da média para esta época do ano. Além disso, a distribuição das chuvas pode sofrer alterações, com algumas regiões experimentando períodos mais secos e outras enfrentando chuvas mais intensas e frequentes.
A combinação de altas temperaturas e umidade pode resultar em desconforto térmico para a população, além de impactar setores como a agricultura, a gestão de recursos hídricos e a saúde pública. Autoridades e especialistas recomendam medidas de precaução, como hidratação adequada, uso de protetor solar e atenção especial a grupos vulneráveis, como crianças e idosos.
O verão de 2023 promete ser um período de desafios climáticos para o Brasil, com a necessidade de adaptação e preparação para enfrentar as condições atípicas que o El Niño pode trazer. A população deve estar atenta às orientações das autoridades e dos serviços de meteorologia para lidar com as ondas de calor e as possíveis alterações no regime de chuvas.
Fonte: Exame Notícias