Em uma reviravolta que promete alterar significativamente o cenário das transações financeiras digitais no Brasil, o Banco Central anunciou a implementação de cobranças sobre as transferências realizadas por meio do PIX, o sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou o mercado desde o seu lançamento. A nova modalidade, denominada PIX Automático, está prevista para ser lançada em outubro e tem como objetivo facilitar pagamentos recorrentes.
Segundo informações divulgadas, o PIX Automático permitirá que usuários configurem transferências periódicas, uma funcionalidade especialmente útil para pagamentos de contas mensais, como aluguel, condomínio, serviços de assinatura, entre outros. A nova funcionalidade promete transformar pagamentos recorrentes em transações mais eficientes e automatizadas, reduzindo a necessidade de lembretes e operações manuais por parte dos usuários.
Contudo, a novidade vem acompanhada de uma política de cobrança que difere do modelo atual, no qual pessoas físicas realizam transferências PIX sem custos. A estrutura de tarifação para o PIX Automático ainda não foi detalhada pelo Banco Central, mas espera-se que haja um custo associado à conveniência do serviço automatizado. A medida tem gerado discussões entre consumidores e especialistas do setor financeiro, que ponderam sobre o impacto dessa cobrança na popularidade e na adesão ao sistema de pagamentos instantâneos.
O Banco Central defende que a cobrança é uma forma de sustentar o desenvolvimento e a manutenção do sistema, garantindo sua eficiência e segurança. Além disso, argumenta que a nova funcionalidade trará benefícios significativos para os usuários, justificando a tarifa adicional.
Ainda não está claro como a cobrança será implementada e qual será o custo para os usuários. O Banco Central prometeu divulgar mais detalhes sobre o PIX Automático e sua estrutura de tarifação nas próximas semanas, o que é aguardado com grande expectativa pelo mercado e pelos consumidores. Enquanto isso, muitos já começam a se preparar para a mudança, avaliando o impacto que a cobrança poderá ter em suas finanças pessoais e empresariais.
Fonte: BM&C NEWS