O padre Júlio Lancellotti, conhecido por sua atuação em defesa dos direitos dos menos favorecidos, principalmente na cidade de São Paulo, encontrou-se no centro das atenções após ser mencionado no contexto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Em declarações à CNN Brasil, o religioso afirmou que considera as CPIs como mecanismos legítimos de investigação dentro do âmbito político e jurídico.
Contudo, o padre fez questão de esclarecer que não está vinculado a nenhuma organização não governamental (ONG), desassociando-se de qualquer entidade que possa estar sob escrutínio da comissão. A declaração surge em um momento em que diversas organizações sociais e religiosas têm sido alvo de investigações por parte de CPIs, que buscam apurar irregularidades e garantir a transparência na aplicação de recursos públicos e doações privadas.
Padre Júlio, que há anos dedica sua vida ao trabalho social, especialmente junto à população em situação de rua, enfatizou a importância da transparência e da ética em todas as esferas de atuação, seja no terceiro setor, no governo ou em instituições religiosas. Ele reiterou seu compromisso com a causa social e com a população que atende, reafirmando que sua missão segue pautada pelos princípios da solidariedade e da justiça social.
A menção do nome do padre Júlio em relação à CPI gerou reações diversas na sociedade, com muitos expressando apoio ao sacerdote e reconhecendo sua longa trajetória de serviço aos mais necessitados. Enquanto isso, as investigações das comissões parlamentares de inquérito prosseguem, com o objetivo de esclarecer os fatos e assegurar a correta utilização dos recursos em todas as instituições envolvidas.
Fonte: CNN Brasil