O agravamento do aquecimento global e de suas consequências, principalmente sobre a economia do mar, é atribuído ao lançamento excessivo de gases do efeito estufa, incluindo aqueles emitidos pelo setor de transporte marítimo. Diante dessa realidade, a indústria naval internacional estabeleceu novas metas ambiciosas para reduzir significativamente sua pegada de carbono e mitigar seu impacto nas mudanças climáticas.
As novas diretrizes, que foram anunciadas em uma conferência global do setor, incluem a implementação de tecnologias mais limpas e eficientes, a transição para combustíveis de baixo carbono e o investimento em pesquisa e desenvolvimento para inovações sustentáveis. Além disso, as empresas de navegação comprometeram-se a aumentar a eficiência energética de suas frotas e a colaborar com governos e organizações ambientais para promover regulamentações mais rigorosas.
Essas medidas surgem em resposta ao crescente reconhecimento de que o transporte marítimo, responsável por uma parcela significativa do comércio mundial, é também um dos contribuintes para as emissões de gases de efeito estufa. Com a nova agenda, o setor espera não apenas cumprir com as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris, mas também liderar pelo exemplo, incentivando outras indústrias a adotarem práticas mais sustentáveis.
O compromisso do transporte marítimo com a sustentabilidade ambiental é um passo crucial para garantir a saúde dos oceanos e a continuidade dos ecossistemas marinhos, que são vitais para a economia global e para a subsistência de comunidades costeiras. A iniciativa também reflete uma crescente pressão por parte de consumidores e investidores por cadeias de suprimentos mais verdes e responsáveis.
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UDOP) destaca que estas ações são fundamentais para o setor sucroenergético, uma vez que o transporte marítimo é um elo importante na cadeia de exportação do açúcar e do etanol, produtos de relevância econômica para o Brasil. A adoção de práticas mais sustentáveis no transporte marítimo alinha-se com os esforços da indústria em promover a energia limpa e renovável, reforçando o compromisso com a proteção ambiental e o combate às mudanças climáticas.
Fonte: UDOP