O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reacendeu o medo do suposto “fantasma do comunismo” entre seus opositores ao comemorar a indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF). Lula saudou Dino, pertencente ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), como um “ministro comunista”, reforçando a imagem do STF como um espaço de esquerda.
Essas declarações foram recebidas com incômodo e espanto por setores conservadores da política nacional, que se opõem à ideologia comunista. Há um temor preexistente em relação à influência que uma presença comunista pode exercer sobre um órgão tão crucial para a tomada de decisões no país como o STF.
Esta é a primeira vez na história recente do Brasil que uma figura do PCdoB ocupa uma posição de tamanha relevância no judiciário do país, o que levanta questões acerca do impacto que essa nomeação pode ter no futuro da democracia brasileira, especialmente entre aqueles que se opõem aos ideais comunistas.
Este episódio reaviva o espectro do comunismo no país, que tem sido tema de intensas e polarizadas discussões nos últimos anos, em meio ao acirramento das tensões ideológicas no cenário político brasileiro. +
Fonte: Metrópoles