Em um movimento que intensifica as tensões na península coreana, o líder norte-coreano Kim Jong-Un ordenou que as forças militares do país acelerem seus preparativos para operações de combate. As informações foram divulgadas pela imprensa estatal da Coreia do Norte, que frequentemente serve como o principal canal de comunicação do regime para anúncios internos e mensagens ao exterior.
Segundo a agência de notícias estatal KCNA, Kim Jong-Un, durante uma reunião com altos comandantes militares, expressou a necessidade de fortalecer ainda mais a capacidade defensiva do país e de garantir a prontidão para mobilização imediata. A KCNA não especificou a natureza das operações de combate para as quais as forças deveriam se preparar, nem forneceu detalhes sobre o que teria motivado a ordem de aceleração.
Analistas internacionais especulam que a ordem pode estar relacionada a uma série de fatores, incluindo as recentes manobras militares conjuntas entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul, o impasse nas negociações sobre o programa nuclear norte-coreano, e a necessidade interna de Kim Jong-Un de reafirmar sua posição de poder diante de desafios econômicos e de saúde pública.
A comunidade internacional, particularmente os países vizinhos e os Estados Unidos, acompanha de perto os desenvolvimentos na Coreia do Norte. A ordem de Kim Jong-Un é vista com preocupação, pois sugere uma possível escalada de ações militares que poderiam desestabilizar ainda mais a segurança regional.
O Ministério da Defesa da Coreia do Sul já emitiu uma resposta, afirmando que está monitorando a situação e mantendo uma postura de defesa robusta em coordenação com seus aliados. O governo dos Estados Unidos, por meio de um porta-voz do Departamento de Estado, reiterou seu compromisso com a segurança de seus aliados na região e pediu à Coreia do Norte que evite ações provocativas e retome o diálogo para a desnuclearização da península.
A situação permanece fluida, e as autoridades de todo o mundo estão alertas para quaisquer novos desenvolvimentos que possam surgir a partir deste último anúncio do regime norte-coreano.
Fonte: G1