Em um desdobramento significativo no cenário do futebol brasileiro, uma ex-diretora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitou o afastamento do atual presidente da entidade, alegando ter sido vítima de assédio. A denúncia, que ganhou visibilidade após ser divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, detalha uma série de episódios que teriam ocorrido durante o período em que a ex-diretora ocupava seu cargo na CBF.
A notícia, que também foi acessada pela equipe da Itatiaia, indica que a ex-diretora, identificada apenas como Rosa, ingressou com uma ação judicial contra o presidente da CBF, buscando reparação pelos danos sofridos. Na ação, Rosa exige uma indenização no valor de R$ 1,8 milhão, argumentando que as atitudes do presidente configuram uma violação grave dos seus direitos enquanto profissional e mulher.
A situação coloca a CBF em uma posição delicada, uma vez que acusações de assédio sexual e moral comprometem a imagem da instituição e levantam questionamentos sobre a conduta de seus líderes. A ex-diretora, em sua denúncia, descreve um ambiente de trabalho hostil, marcado por intimidações e avanços indesejados, que teriam afetado diretamente seu bem-estar emocional e sua trajetória profissional.
O caso agora está sob análise da Justiça, e a expectativa é que novos desenvolvimentos venham à tona à medida que o processo avança. A CBF, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre as acusações, e o presidente acusado não emitiu declarações públicas sobre o assunto até o momento.
A denúncia se insere em um contexto mais amplo de discussões sobre o assédio no ambiente de trabalho, especialmente em setores tradicionalmente dominados por homens, como é o caso do futebol. O episódio reforça a necessidade de mecanismos eficazes para prevenir e combater o assédio, garantindo que as mulheres possam desempenhar suas funções sem temer represálias ou abusos.
Fonte: CNN Brasil