Em meio ao cenário de tensão e desordem provocado pelo ataque aos prédios dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou um momento decisivo em seu mandato. Diante da gravidade dos eventos, surgiu a possibilidade de se recorrer à Garantia da Lei e da Ordem (GLO), um instrumento legal que permite às Forças Armadas atuarem temporariamente com poder de polícia em situações específicas, com o objetivo de restabelecer a normalidade.
No entanto, essa medida, que é vista como excepcional e de grande responsabilidade, gerou debates internos no governo. Janja, a esposa do presidente Lula, expressou preocupações quanto à assinatura do decreto de GLO. As razões para a sua resistência não foram detalhadas publicamente, mas especula-se que possam estar relacionadas à sensibilidade política do momento e ao receio de que a medida pudesse ser interpretada como uma escalada na repressão ou um sinal de fraqueza do governo civil.
A decisão de não avançar com a GLO, apesar da pressão para garantir a segurança e a ordem, reflete o dilema enfrentado pelo presidente Lula. Por um lado, havia a necessidade de responder com firmeza aos atos de violência e vandalismo; por outro, a importância de preservar os princípios democráticos e evitar ações que pudessem ser vistas como autoritárias ou excessivas.
O debate sobre a GLO e a posição de Janja, ao que tudo indica, demonstram a complexidade das decisões presidenciais em momentos de crise, bem como a influência de considerações políticas e pessoais nas respostas do governo a desafios à lei e à ordem no país.
Fonte: Terra