Andreas von Richthofen, irmão de Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais em 2002, enfrenta dificuldades financeiras que se refletem até na manutenção do túmulo onde seus pais estão sepultados. Segundo informações, o pagamento semestral de R$ 650 destinado à conservação do espaço no Cemitério do Redentor está atrasado há quatro anos. A situação de inadimplência chegou a um ponto crítico em 2019, quando o atraso nos pagamentos quase resultou no leilão do jazigo.
A situação financeira de Andreas, que sempre se manteve discreto em relação à mídia e ao caso que chocou o país, parece ter se deteriorado ao ponto de não conseguir arcar com as despesas básicas de manutenção do túmulo de seus pais. A revelação desses débitos traz à tona não apenas as dificuldades pessoais pelas quais Andreas pode estar passando, mas também reacende a memória de um dos casos mais emblemáticos de violência familiar do Brasil.
O Cemitério do Redentor, localizado na cidade de São Paulo, é conhecido por ser um dos mais tradicionais e por abrigar sepulturas de diversas personalidades. A manutenção dos jazigos é uma responsabilidade dos familiares, e a falta de pagamento pode levar a medidas administrativas, como o leilão do espaço, para que o cemitério possa recuperar os valores devidos.
A equipe de reportagem do Jornal O Globo tentou contato com Andreas von Richthofen para comentar sobre a situação, mas até o fechamento desta matéria, não obteve retorno. O caso suscita questões sobre as consequências de longo prazo que eventos traumáticos podem ter sobre as finanças e a vida pessoal dos envolvidos, mesmo muitos anos após o ocorrido.
Fonte: Jornal O Globo