A Coreia do Norte realizou com sucesso o teste de um novo tipo de míssil hipersônico, segundo informações divulgadas por fontes oficiais do país. Este míssil, que representa um avanço significativo no arsenal norte-coreano, é alimentado por combustível sólido e está equipado com uma ogiva manobrável, a primeira de seu tipo conhecida a ser lançada por Pyongyang.
De acordo com os relatórios, o teste foi conduzido sob a supervisão direta de autoridades de alto escalão do regime norte-coreano, que afirmaram que o novo sistema de armas fortalecerá significativamente a capacidade de defesa do país. A ogiva manobrável, uma característica notável deste míssil, permite uma trajetória de voo imprevisível, tornando a detecção e interceptação por sistemas de defesa antimísseis muito mais desafiadora.
Especialistas militares apontam que o uso de combustível sólido é um marco importante, pois proporciona vantagens como a capacidade de lançamento mais rápida e a maior estabilidade do armamento durante o armazenamento e o manuseio. Além disso, mísseis hipersônicos são conhecidos por sua alta velocidade, capazes de atingir velocidades superiores a cinco vezes a velocidade do som, o que os torna extremamente difíceis de serem interceptados.
O teste é visto como uma demonstração de força e uma mensagem clara de que a Coreia do Norte continua a desenvolver suas capacidades militares, apesar das sanções internacionais e da pressão para que desista de seus programas de armas nucleares e de mísseis balísticos. A comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos e aliados, expressou preocupação com o teste, reiterando o potencial desestabilizador dessas ações e o risco que representam para a segurança regional e global.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas, que já impôs várias rodadas de sanções à Coreia do Norte devido a testes anteriores, poderá considerar medidas adicionais em resposta a este último desenvolvimento. Enquanto isso, analistas continuam a monitorar a situação, avaliando as implicações deste teste para o equilíbrio de poder na península coreana e além.
Fonte: Jornal O Globo