A Arquidiocese de São Paulo expressou sua perplexidade diante da possibilidade de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que teria como alvo as atividades do Padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho junto à população em situação de rua. A instituição religiosa destacou que Padre Júlio não ocupa um cargo parlamentar, mas sim o de vigário episcopal para o ‘Povo da Rua’, onde desempenha uma função vital na coordenação de ações de apoio e assistência aos mais vulneráveis na cidade de São Paulo.
A Arquidiocese enfatizou a importância do trabalho realizado pelo padre, que é amplamente reconhecido por sua dedicação e compromisso com os direitos humanos e a dignidade das pessoas que vivem nas ruas. A iniciativa de uma CPI, segundo a Arquidiocese, causou surpresa e preocupação, visto que a atuação de Padre Júlio é pautada pela solidariedade e pelo amparo aos que se encontram em condições de extrema precariedade.
A comunidade católica e diversos setores da sociedade civil manifestaram apoio ao Padre Júlio, reiterando a legitimidade de seu trabalho e a necessidade de proteger as atividades que visam à inclusão social e ao bem-estar dos menos favorecidos. A Arquidiocese de São Paulo reafirmou seu compromisso com os princípios cristãos de caridade e justiça social, e convocou a sociedade a refletir sobre a relevância das ações humanitárias em contraposição a medidas que possam comprometer a assistência aos que mais necessitam.
Fonte: CNN Brasil
