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Ano Novo Chinês vs. Ocidental: Uma Celebração de Datas que Divide o Mundo

O Ano Novo Chinês, também conhecido como Festival da Primavera, é o feriado mais importante da China e tem início neste sábado, 10 de fevereiro. Esta celebração, profundamente enraizada nas tradições e na cultura chinesa, difere significativamente do Ano Novo celebrado pelo calendário gregoriano, adotado em muitos países ocidentais, incluindo o Brasil.

Diferentemente do calendário gregoriano, que é solar e tem a duração fixa de 365 dias (ou 366 em anos bissextos), o calendário chinês é lunissolar. Isso significa que ele se baseia tanto nas fases da Lua quanto na posição do Sol. O Ano Novo Chinês começa com a lua nova mais próxima do dia em que o Sol passa pelo 15º grau de Aquário, o que geralmente ocorre entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro.

O festival dura cerca de 15 dias, culminando com o Festival das Lanternas. É um período em que milhões de chineses viajam para se reunir com suas famílias, num êxodo massivo conhecido como Chunyun, que gera um dos maiores fluxos migratórios do planeta.

Cada ano no calendário chinês é representado por um dos doze animais do zodíaco chinês, que se repetem em um ciclo de 12 anos, e um dos cinco elementos (madeira, fogo, terra, metal e água), que se repetem em um ciclo de 10 anos. Essa combinação cria um ciclo de 60 anos, com cada ano tendo um caráter único e previsões específicas.

A celebração do Ano Novo Chinês é marcada por diversas tradições e costumes, como a limpeza da casa para afastar os maus espíritos, a decoração com lanternas vermelhas, a realização de fogos de artifício para afugentar o mal e a distribuição de envelopes vermelhos contendo dinheiro, conhecidos como \”hongbao\”, como forma de desejar sorte e prosperidade.

Reflexão sobre o comportamento ideal:
Em um mundo cada vez mais globalizado, é fundamental cultivarmos o respeito e a compreensão pelas diversas culturas e tradições que coexistem. O comportamento ideal diante de celebrações como o Ano Novo Chinês envolve a curiosidade e a abertura para aprender sobre as práticas e crenças de outros povos, reconhecendo a riqueza que a diversidade cultural traz para a nossa experiência humana. Ao mesmo tempo, é importante valorizar as tradições locais, mantendo um equilíbrio entre o apreço pelo novo e o respeito pelo próprio patrimônio cultural.

Fonte : G1

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