São Paulo – O mundo dos negócios e das artes amanheceu de luto com a notícia do falecimento de Edemar Cid Ferreira, aos 80 anos. O ex-banqueiro, fundador do Banco Santos, foi uma figura emblemática no cenário financeiro brasileiro, mas também deixou sua marca como um dos mais influentes colecionadores de arte do país.
Edemar Cid Ferreira nasceu em uma família de empresários e desde cedo mostrou aptidão para os negócios. Sua trajetória foi marcada pela ascensão do Banco Santos, instituição que presidiu e que se tornou um dos nomes mais respeitados no mercado financeiro nacional. No entanto, o banco enfrentou sérias dificuldades que culminaram em sua liquidação extrajudicial em 2005, em meio a acusações de fraude e gestão temerária.
Além de sua atuação no setor bancário, Edemar Cid Ferreira era conhecido por sua paixão pelas artes. Sua coleção, considerada uma das mais importantes do Brasil, abrangia um vasto leque de obras, incluindo peças de artistas renomados nacional e internacionalmente. Ferreira não apenas colecionava, mas também atuava na promoção da arte e da cultura, sendo um dos responsáveis por importantes iniciativas de fomento ao setor.
A causa da morte não foi divulgada pela família, que pediu privacidade neste momento de luto. Edemar deixa um legado complexo, de contribuições significativas para a cultura brasileira e de um capítulo controverso na história do sistema financeiro do país.
O velório e as homenagens ao ex-banqueiro serão restritos a familiares e amigos próximos, respeitando os desejos da família. A comunidade artística e financeira expressou suas condolências e reconhecimento à figura de Edemar Cid Ferreira, cuja história permanecerá como um espelho das dualidades e desafios do mundo em que vivemos.
Fonte: Valor Econômico