Luiza Trajano Donato, a visionária empresária que fundou o Magazine Luiza, uma das maiores e mais inovadoras redes de varejo do Brasil, faleceu aos 97 anos. A notícia de sua morte traz uma onda de tributos e reconhecimentos à sua trajetória de sucesso e ao legado que deixa para o mundo dos negócios.
Nascida em uma época em que o empreendedorismo feminino era ainda mais desafiador do que nos dias atuais, Luiza Trajano Donato foi uma pioneira. Sua determinação e perspicácia nos negócios foram fundamentais para o crescimento e a consolidação do Magazine Luiza como uma potência no setor de varejo.
Sem ter filhos, Luiza Trajano Donato fez uma escolha decisiva para o futuro da empresa no início da década de 90, quando apontou sua sobrinha, Luiza Helena Trajano, para dar continuidade ao seu trabalho. Essa transição de liderança mostrou-se uma decisão acertada, pois sob a gestão de Luiza Helena, o Magazine Luiza expandiu-se ainda mais, adotando práticas inovadoras e se adaptando às mudanças tecnológicas que transformaram o comércio.
A morte de Luiza Trajano Donato é sentida não apenas por seus familiares e colaboradores, mas por toda a comunidade empresarial, que a via como um exemplo de liderança, resiliência e inovação. Sua história é um testemunho do impacto que uma pessoa pode ter ao acreditar em seus ideais e trabalhar incansavelmente para realizá-los.
Reflexão sobre o comportamento ideal:
A trajetória de Luiza Trajano Donato nos lembra da importância do comportamento ideal no mundo dos negócios e na vida em geral. Esse comportamento envolve a capacidade de vislumbrar o futuro e preparar o caminho para as próximas gerações, a habilidade de adaptar-se às mudanças e a coragem de inovar. Além disso, a escolha de Luiza Trajano Donato em nomear uma sucessora reflete a importância de confiar e investir nas pessoas, reconhecendo e desenvolvendo seus talentos. O comportamento ideal é aquele que, mesmo diante dos desafios, mantém a ética, a perseverança e a visão de longo prazo, construindo um legado que transcende o tempo.
Fonte : UOL Economia