O lançamento do filme “Titanic” em 1997, dirigido por James Cameron, trouxe à tona uma história que mescla realidade e ficção de forma magistral. A trama gira em torno do trágico naufrágio do RMS Titanic, ocorrido no Oceano Atlântico em 1912, e apresenta um romance emocionante entre os personagens Jack Dawson e Rose DeWitt Bukater. A questão que surge entre os entusiastas da história e fãs do filme é: Jack e Rose existiram de fato ou são frutos da criatividade de Cameron?
Após uma investigação detalhada e consultas a registros históricos, torna-se evidente que Jack e Rose, interpretados por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, respectivamente, não foram passageiros reais do Titanic. Eles são personagens fictícios criados para humanizar a narrativa do desastre e explorar as dinâmicas sociais da época, como as diferenças de classe e as expectativas em relação ao papel da mulher na sociedade.
Embora os protagonistas não tenham existido, o filme faz referência a diversos aspectos autênticos da viagem inaugural do Titanic. Personagens secundários, como o designer do navio, Thomas Andrews, e o capitão Edward John Smith, foram de fato figuras reais a bordo do transatlântico. Além disso, muitos detalhes do navio e dos eventos que levaram ao seu afundamento foram meticulosamente recriados com base em evidências históricas e relatos de sobreviventes.
Portanto, enquanto a história de amor de Jack e Rose serve como uma poderosa ferramenta narrativa para capturar a imaginação do público, a verdade é que eles são criações artísticas. O verdadeiro legado do Titanic reside nas histórias reais dos mais de 1.500 passageiros e tripulantes que perderam suas vidas naquela fatídica noite de abril de 1912. A mistura de realidade e ficção no filme “Titanic” não apenas entretém, mas também serve como um lembrete da tragédia humana que ocorreu e do impacto duradouro que o naufrágio teve na história marítima.
Fonte: Aventuras na História