O magnata financeiro Jeffrey Epstein, que já foi uma figura proeminente no cenário social de elite, foi o centro de um escândalo de proporções internacionais após ser acusado de comandar um esquema de tráfico sexual envolvendo menores de idade. Documentos judiciais recentemente divulgados revelaram conexões preocupantes entre Epstein e figuras de alto perfil, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e o príncipe Andrew, membro da família real britânica.
De acordo com os registros do processo, ambos tiveram seus nomes mencionados em meio a alegações de que teriam mantido ligações com o empresário. Não está claro, no entanto, a natureza exata ou a profundidade dessas conexões, e ambos Clinton e o príncipe Andrew negaram veementemente qualquer envolvimento em atividades ilegais relacionadas ao esquema de Epstein.
Epstein foi preso em julho de 2019, enfrentando acusações federais de tráfico sexual de menores, mas sua morte súbita em agosto do mesmo ano, enquanto aguardava julgamento em uma cela de prisão de Nova York, desencadeou uma onda de teorias da conspiração e questionamentos sobre as circunstâncias de seu falecimento. A autópsia oficial declarou sua morte como suicídio, mas isso não impediu o surgimento de especulações sobre possíveis motivações para silenciá-lo, dada a potencial exposição de figuras poderosas implicadas em suas atividades ilícitas.
O caso de Epstein continua a ser um ponto de interesse e investigação, com vítimas buscando justiça e a opinião pública exigindo respostas sobre como uma rede de abuso tão extensa pôde operar com impunidade por tanto tempo. As revelações dos documentos do processo apenas intensificaram o escrutínio sobre aqueles que estavam em seu círculo social e levantaram questões sérias sobre a responsabilidade e a cumplicidade no tráfico e abuso sexual de jovens vulneráveis.
Fonte: G1