Os Comitês de Gênero da Justiça fluminense deram mais um passo significativo na promoção da igualdade e inclusão com o lançamento de um vídeo que aborda a temática da acessibilidade. A iniciativa faz parte do terceiro episódio do projeto “Quem”, que tem como objetivo ampliar o debate e a conscientização sobre questões de gênero, diversidade e direitos humanos dentro do sistema de Justiça.
No vídeo, a advogada e psicanalista Déborah Prates, que é uma voz ativa na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, faz uma declaração poderosa: “Acessibilidade não é ajuda. Acessibilidade é direito.” Com essa afirmação, Prates destaca a importância de entender a acessibilidade não como um favor ou uma gentileza, mas como uma obrigação legal e um princípio fundamental para a garantia da igualdade de oportunidades.
A mensagem transmitida pelo vídeo busca sensibilizar magistrados, servidores do judiciário e o público em geral sobre a necessidade de eliminar barreiras arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais que impedem a plena participação de pessoas com deficiência na sociedade. O episódio destaca a relevância de políticas públicas e práticas inclusivas que assegurem o acesso à justiça e a outros serviços essenciais.
O projeto “Quem”, idealizado pelos Comitês de Gênero da Justiça fluminense, vem se consolidando como um importante instrumento de educação e reflexão, contribuindo para a construção de um ambiente mais justo e igualitário. Com a divulgação do vídeo, espera-se que a mensagem sobre a acessibilidade como direito reverbere e inspire mudanças concretas na forma como a sociedade e as instituições lidam com a diversidade e a inclusão.
Fonte: CNJ