A Culpa É das Estrelas, o emocionante filme que conquistou corações ao redor do mundo, é mais do que uma obra de ficção. Lançado em 2014, o longa é baseado no livro homônimo de John Green, que por sua vez encontrou inspiração na vida real de uma jovem extraordinária. Esther Grace Earl, uma fã de Green, lutou contra o câncer de tireoide e deixou uma marca indelével tanto na vida do autor quanto na comunidade que a cercava.
Esther, com sua alegria contagiante e espírito resiliente, tornou-se amiga de John Green após se conhecerem em uma convenção. A jovem compartilhava com o autor suas experiências e perspectivas sobre a vida, o amor e a morte, elementos que mais tarde seriam tecidos na narrativa de “A Culpa É das Estrelas”. A história de Esther é um testemunho de sua força e do impacto que uma única vida pode ter sobre muitas outras.
A jovem faleceu em 2010, aos 16 anos, mas sua memória e influência continuam vivas. A fundação This Star Won’t Go Out foi criada em sua homenagem, com o objetivo de apoiar famílias de crianças com câncer. A obra de Green, além de ser um sucesso literário e cinematográfico, serve como um lembrete da luta de Esther e de tantos outros jovens que enfrentam desafios semelhantes.
Reflexão sobre o comportamento humano e o comportamento ideal:
O comportamento humano é uma tapeçaria complexa de emoções, pensamentos e ações, influenciada por uma miríade de fatores, desde a genética até o ambiente social. A história de Esther Grace nos lembra da capacidade humana de enfrentar adversidades com graça e de inspirar positividade, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras. Ela nos mostra que, apesar de nossas imperfeições e lutas individuais, podemos escolher como reagimos às situações que a vida nos apresenta.
O comportamento ideal, embora possa parecer um conceito utópico, é aquele que alinha intenções, palavras e ações com valores de compaixão, resiliência e altruísmo. Trata-se de buscar o bem-estar coletivo e de oferecer apoio aos outros, especialmente em tempos de necessidade. A vida de Esther nos encoraja a olhar além de nossas próprias experiências e a contribuir para um mundo mais amoroso e solidário. Em essência, o comportamento ideal é aquele que reflete o melhor de nossa humanidade, espelhando a coragem e a bondade que Esther demonstrou ao longo de sua breve, mas significativa, jornada.
Fonte : UOL